Um
filhinho-de-papai com um talento fora do comum, aos 32 anos falece vítima de
AIDS.
Cazuza,
o poeta da vida, teve muitos sucessos durante sua carreira, mas um deles,
lançado em 1989, O Tempo Não Para, foi um de seus maiores sucessos que
futuramente se transformou em nome para o seu filme.
Esta música foi lançada logo
após a descoberta da AIDS por Cazuza, muitos críticos dizem que essa música é
uma Biografia de Cazuza nos seus últimos anos de vida.
Podemos então analisar
essa música a partir do contexto que o eu-lírico está passando.
No começo da música,
já observamos que eu-lírico expressa que sua vida não está chegando a nenhum
princípio, ele não vê uma “recompensa” pelo o que está passando – “Sem pódio de
chegada ou beijo de namorada” - porém, por mais que ele esteja numa situação
difícil logo observamos que por mais que as pessoas achem que ele está
derrotado e que acabou ele está atento e não irá desistir de lutar e vencer,
como diz no trecho "Saiba que ainda estão rolando os dados".
A revolta do eu-lírico
é clara nessa música não só pela falta de caráter das pessoas, de ter certas
ideias e não agir como as tais - Tuas ideias não correspondem aos fatos – mas
como também pela opinião das pessoas – 7°estrofe – deixando claro que para ele
não importa, pois os únicos que serão prejudicados serão os mesmos que
criticam, pois são os próprios que transformam seu mundo em uma baderna.
“Sensível”, podemos observar que o eu-lírico
começa a ver sua vida passando na sua frente e observa como cada coisa
aconteceu e como ele deve aproveitar até o último segundo, fragilizado ele não
se arrepende de absolutamente nada, mas queria que tudo voltasse e pudesse
realizar de novo.
Esta música tem total
relação com o filme, O Tempo Não Para, então a associação é essencial para
análise desta música, pois observamos a autobiografia, expressa em uma letra,
por isso a cada dia mais podemos dizer: Cazuza, o eterno poeta!
“O tempo não para” – Cazuza
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