sábado, 1 de setembro de 2012

"Em todos os aeródromos, em todos os estádios, no ponto principal de todas as metrópoles, existe e quem é que não viu? - Aquele cartaz...
De modo que, se esta civilização desaparecer e seus dispersos e bárbaros sobreviventes tiverem de recomeçar tudo desde o princípio - até que um dia também tenham os seus próprios arqueólogos - estes hão de sempre encontrar, nos mais diversos pontos do mundo inteiro, aquela mesma palavra.
E pensarão eles que Coca-Cola era o nome do nosso Deus!"

O SUPREMO CASTIGO, de Mário Quintana. 

"Um país para poucos: Existe solução para esta corrupção?"


     Corrupção, assunto que percorre as mesas, as reuniões, os encontros entre amigos, ou até mesmo na fila do banco, um problema que se torna cada vez mais natural, algo inédito que surpreendia a sociedade, como o caso do dinheiro na cueca, hoje em dia, só serve para as mídias divulgarem e a população comentar. Ser que não é nestas atitudes que está o problema?
     Todas as semanas, é possível encontrar alguma reportagem sobre a corrupção, não só política, mas em menores proporções. Um exemplo é a de desvio de medicação em postos de saúde, pelos próprios funcionários. É neste caso, que deve ser feita uma reflexão, um cidadão, que na maioria das vezes sofre pelos problemas de sua região, tem tal atitude, e acaba por contribuindo para os problemas de sua região. Um deputado, com alto poder aquisitivo, terá uma mais facilidade ainda, para desviar dinheiro de seria destinado a melhorias do local.
     Problemas como estes, acontecem a todo o momento, durante alguns dias se torna capa de jornal, e logo já se esquece. O cronista e comentarista, Arnaldo Jabor, citou em um de seus trabalhos para o Estadão, a seguinte afirmação: “Não adianta prender nem matar; Sacripantas, velhacos, biltres, vendilhões e salafrários renascerão com outros nomes, inventando novas formas de roubar o País (...)”. Infelizmente, o autor está correto, não basta à justiça, a atitude e a preocupação devem crescer, pois população interessada é população compensada, a partir do momento que os integrantes de uma sociedade começam a procurar soluções e se interessam por investimentos, o caminho da corrupção irá ser dificultado. Devemos não só eliminar a folha seca, e sim regar a árvore desde o principio, para que problemas como esses tenham um fim.
     A cidadania e o poder do povo são suficientes para intervir esta situação, atitude e expressão de opinião sobre os problemas em volta da sociedade. Entretanto, não se pode esquecer-se do poder do voto, a raiz do problema, transformá-lo em uma atitude mais sensata e estudada antes de ser realizada. Outros problemas que já acontecem, pode ser solucionado com a denúncia a órgãos responsáveis. Com um poder populacional bem utilizado, o nosso país pode se tornar um lugar para todos com mais justiça e menos corrupção.